19 de fevereiro de 2009

Um presente

   Hoje sim. Bom saber da amiga que existe em mim. É simples como uma rua vazia, porém com tanto silêncio dito. Temos, cada uma, um pincel macio nas mãos, e com ele um apartamento bem produzido com estampas. E música. Nossa música, aguda na cabeça ou no nariz. Impessam-nos então aqueles que julgarem que este canto não sai bem. Continuaremos dançando nas flores de sonho, enquanto dirigimos um carro de banheira! Com o vento nos cabelos além das gargalhadas histéricas vindas do rádio. Do rádio?
   Promete só que não vira água, isso escorre muito fácil das mãos e eu proponho uma parede construída de lápis de cor! Se hoje eu decidisse não guardar nenhum segredo, eu diria apenas que sua máscara sai pra mim. E que nossa varanda tem vista pra Paraty.
   São dois pequenos parágrafos com gosto de "maraculê cum já", mas só você sabe o gosto de bar sem testa que isso tem.

Adriana Adriana Adriana Andrade. Você me resconstitui, AMIGA.

Um comentário:

  1. Ahh Mayara Fachini, você me recompõe, em várias camadas de tinta, por todos os lados,com testas ao céu!

    Se chorar agora é muito, sorrir é muito pouco por ter você ao meu lado!
    Nosso carro de banheira e nossa janela pra paraty esperam por nós, com pincéis enfeitando a nossa vida.
    Não suporto mais um agudo sem você!

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