- Ai ai ai, por que arde?
- Não sei! Tentou assoprar?
- O ar não chega.
- E se eu assoprar pra você?
- Não é suspirar.
- E se eu suspirar?
- Vai arder mais.
- E se eu não suspirar?
- Vai machucar.
- Que faço então?
- Fica aqui.
- Posso grudar?
- Aí cura.
23 de janeiro de 2009
22 de janeiro de 2009
Para ti, Paraty
Começo
Isso é começo e me atrapalha um tanto por ter medo da internet. Não do bicho em si mas dos bichos envolvidos. Me assusta e interrompe as coisas que me queriam fluir sem parar, como o fato de que queria dizer que perdi o fundamento do que vim fazer, além de ter perdido também fundamentos que nada tinham a ver com o que se lê agora mas que remexem lembranças ardidas.
Não sossego, é isso que por enquanto me parece ser o único fato confiável de enlouquecer, por simplesmente ler dor com uma paisagem carinhosa de fundo e me intrigar com os desleixos de mim mesma. Afinal, é impossível o ruim no bom e vice-versa.
E se por acaso ainda assim eu não te fizer sentido, deixa. Sou imensa demais pra mim e pequena demais pro que me exijo.
Boa noite.
Não sossego, é isso que por enquanto me parece ser o único fato confiável de enlouquecer, por simplesmente ler dor com uma paisagem carinhosa de fundo e me intrigar com os desleixos de mim mesma. Afinal, é impossível o ruim no bom e vice-versa.
E se por acaso ainda assim eu não te fizer sentido, deixa. Sou imensa demais pra mim e pequena demais pro que me exijo.
Boa noite.
Foto por: Mayara Facchini (timer)
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